1º de Maio: Centrais pedem a Lula por Brasil mais justo
No ato das Centrais Sindicais, presidente sancionou a lei que oficializa a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos
Nesta quarta-feira (1º), pelo sexto ano consecutivo, as Centrais Sindicais NCST, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública fizeram, de forma unificada, o ato político Nacional do Dia do Trabalhador. Neste ano, o 1º de Maio aconteceu na Neo Química Arena, estádio do Corinthians.
Sob o tema Por um Brasil mais Justo, as Centrais Sindicais realizaram um dia de celebração e reflexão para toda a população brasileira.
Em sua fala o presidente da Nova Central Sindical, Moacyr Auersvald, destacou as pautas do dia: emprego decente, correção da tabela de Imposto de Renda, juros mais baixos, valorização do serviço e dos servidores e servidoras públicos, salário igual para homens e mulheres e aposentadoria digna.
Moacyr pediu às trabalhadoras e trabalhadores do Brasil que refletissem sobre o momento, que mesmo sendo um dia festivo também é de luta.
“Já passamos por muitas dificuldades, mas nada vai nos tirar da luta por um Brasil Mais Justo. Precisamos enaltecer as nossas conquistas, mas ainda queremos muito mais e podemos com o apoio do presidente Lula”, enfatizou Moacyr.
Lula sanciona pedido das Centrais
Durante o ato das Centrais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei que oficializa a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 2.824 mensais – o equivalente a dois salários mínimos, em 2024. Um dos pedidos das centrais na Pauta da Classe Trabalhadora. A lei que promulga o convênio e recomendação sobre o trabalho decente para trabalhadores e trabalhadoras domésticas também foi sancionada na oportunidade.
Lula falou sobre a geração de empregos no Brasil, que em seu terceiro mandato já criou mais de 2,2 milhões de vagas. E o veto à desoneração da folha de pagamentos de 17 setores econômicos, segundo ele, não garante a criação, nem a manutenção de postos de trabalho.
O presidente ainda explicou a situação política no Congresso Nacional.
“Se vocês acompanharem a imprensa todo dia, dá a impressão que tem uma guerra entre o governo e o Congresso Nacional. Vocês sabem que a minha bancada, a chamada bancada progressista que me elegeu nas eleições, a gente não chega a 140 deputados de 513. Eu quero fazer um reconhecimento. É que nós fizemos alianças políticas para governar e até hoje, prestem atenção, todos os projetos que nós mandamos para o Congresso foram aprovados de acordo com os interesses que o governo queria. E isso por competência dos ministros, por competência dos deputados que aprenderam a conversar ao invés de se odiarem”, disse o presidente.
Também participaram do ato, o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio) e os ministros Luiz Marinho ( Trabalho e Emprego), Paulo Pimenta (Comunicação), André Fufuca (Esportes), Silvio Almeida (Direitos Humanos), Aniele Franco (Igualdade Racial), Cida Gonçalves (Mulheres), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência da República).